Talvez nunca dispensasses // Encantos que tem o fado
Talvez houvesse o cuidado // De mudar este destino
Que cumpres desde menino
Ai Portugal de CAMÕES // De REDOL e de QUEIRÓZ
Tens o sal das emoções // Em qualquer timbre de voz
É por ti que todos nós // Cumprimos por devoção
Leis do próprio coração
Ai Portugal de PESSOA // De GARRETT e HERCULANO
Portugal de gente boa // Meu poeta leviano
Pecador ou puritano // Nas tuas leviandades
Tu és o rei das saudades
Ai Portugal, se tivesses // Amores que o ARY te deu
E se nunca t’escondesses // Nas malhas que alguém teceu
Talvez o céu fosse teu // Tal como ALEIXO cantou
E JOÃO de DEUS rimou
Portugal de GEDEÃO // De AUGUSTO GIL e de Nobre
Da NATÁLIA, qual vulcão // A gritar que não és pobre
Porque o luar que te cobre // Tem rimas do Adriano
Num veleiro a todo o pano
ALEGRE disse na trova // Que o vento nada te diz
Nem te dá a boa nova // Para te não ver feliz
Porque tu… ó meu país // Do BOCAGE trovador
Fechaste o peito ao amor
Portugal das poesias // Do CARLOS CONDE e da ROSA,
LIMA COUTO, JOÃO DIAS // E JOÃO LINHARES Barbosa
De AMÁLIA, sempre ditosa // De RADAMANTO e de Rego
Meu anjo em desassossego
Ai Portugal, Portugal // Do FAUSTO tão reluzente
Meu anjo de bem e mal // Meu futuro, eternamente
Do ZECA sempre presente
Talvez houvesse o cuidado // De mudar este destino
Que cumpres desde menino
Ai Portugal de CAMÕES // De REDOL e de QUEIRÓZ
Tens o sal das emoções // Em qualquer timbre de voz
É por ti que todos nós // Cumprimos por devoção
Leis do próprio coração
Ai Portugal de PESSOA // De GARRETT e HERCULANO
Portugal de gente boa // Meu poeta leviano
Pecador ou puritano // Nas tuas leviandades
Tu és o rei das saudades
Ai Portugal, se tivesses // Amores que o ARY te deu
E se nunca t’escondesses // Nas malhas que alguém teceu
Talvez o céu fosse teu // Tal como ALEIXO cantou
E JOÃO de DEUS rimou
Portugal de GEDEÃO // De AUGUSTO GIL e de Nobre
Da NATÁLIA, qual vulcão // A gritar que não és pobre
Porque o luar que te cobre // Tem rimas do Adriano
Num veleiro a todo o pano
ALEGRE disse na trova // Que o vento nada te diz
Nem te dá a boa nova // Para te não ver feliz
Porque tu… ó meu país // Do BOCAGE trovador
Fechaste o peito ao amor
Portugal das poesias // Do CARLOS CONDE e da ROSA,
LIMA COUTO, JOÃO DIAS // E JOÃO LINHARES Barbosa
De AMÁLIA, sempre ditosa // De RADAMANTO e de Rego
Meu anjo em desassossego
Ai Portugal, Portugal // Do FAUSTO tão reluzente
Meu anjo de bem e mal // Meu futuro, eternamente
Do ZECA sempre presente