Se já não tens contigo a juventude acesa
Que fez bater o sino do teu amor febril
Recorda o brilho amigo e a cor da natureza
Que fez do teu destino uma noite de abril
Se em ti não tem guarida o sopro irreverente
Do vento que varria a praia das paixões
É porque a lei da vida impôs naturalmente
O destino que esfria a lei das emoções
Se perdeste o encanto e a suavidade
Da primavera em flor que fazias lembrar
Lembra-te que entretanto a tua realidade
Tem o maior valor que a vida soube dar