No orvalho desta terra
Que sente o passar do tempo
Há um poema que encerra
O mais nobre sentimento
Há nevoeiros cerrados
Anunciando clarões
Também há sonhos marcados
Que semeiam ilusões
Há promessas de prazer
Feitas à margem da luz
Há um luar a nascer
Iluminando uma cruz
E quando a noite acontece
Ao compasso da saudade
Esta terra até parece
O leito da felicidade