Dos quadros que vou gerando
És tu quem vai decretando
Versos sem data nem hora
Num simples e vulgar gesto
De poeta à descoberta
Lavro co’a alma um protesto
Através da rima certa
Folha branca que me dás
Espaço p’ra navegar
Nem sei como sou capaz
De tanto te rasurar
És a maior confidente
Dos meus sonhos naturais
Confio plenamente
Nos teus dons intemporais
És tu quem vai decretando
Versos sem data nem hora
Num simples e vulgar gesto
De poeta à descoberta
Lavro co’a alma um protesto
Através da rima certa
Folha branca que me dás
Espaço p’ra navegar
Nem sei como sou capaz
De tanto te rasurar
És a maior confidente
Dos meus sonhos naturais
Confio plenamente
Nos teus dons intemporais