Se tu, de vez em quando abrisses a janela
Para deixares entrar a brisa do prazer
Talvez um vento brando em formato d’estrela
Pudesse transformar a cruz que dizes ter
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Se tu, naturalmente abrisses o teu peito
Ao sonho prometido e ao fado que te quer
Talvez um sol poente invadisse o teu leito
E désse outro sentido ao teu amanhecer
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Porém, se nada fazes em prol do teu futuro
Nem deixas o amor entrar no teu castelo
Esse sonho que trazes ardendo em fogo puro
Fará da tua dor eterno pesadelo