Poemas metrificados ( na sua maioria ) para Fado.

Sempre a tempo

Vens sempre tarde
E mesmo assim, cá estou eu
P’ra te dar um beijo meu
Embrulhado em amor puro
Mas mesmo tarde
Podes crer, fico contente
Contigo no meu presente
Brilha melhor o futuro

Vens sempre tarde
Porém já me habituei
Confesso até que já sei
O teu jeito de chegar
Vens sempre tarde
Minha formosa esperança
E eu pareço uma criança
Correndo p’ra te abraçar

Vens sempre tarde
E chegas sem avisar
Presumindo, se calhar
Que não me encontras aqui
Podes vir tarde
Podes vir a qualquer hora
Eu sem ti não vou embora
Pois não sei viver sem ti