Poemas metrificados ( na sua maioria ) para Fado.

O papel

O papel nem sempre diz
O que a boca quer dizer
No entanto, sou feliz
Por te poder escrever


Quatro versos tão iguais
Quatro sonhos de raiz
As razões sentimentais
O papel nem sempre diz

Um poema falará
Duma paixão a nascer
Um papel jamais dirá
O que a boca quer dizer

Este meu amor-doença
Foi sina que a vida quis
Não tenho a tua presença
No entanto, sou feliz

Escrevo versos d’amor
Para que os possas ler
Vejo a vida doutra cor
Por te poder escrever