Nos sopros do nosso fado
Bem rimado / bem cantado
Amado / por toda a gente
Há coisas de tal nobreza
Que a beleza / e a tristeza
São reza / sempre crescente
Crescente quando a poesia
Irradia / com magia
O dia a dia / da vida
Decrescente quando o amor
Perde o sabor / e o valor
Daquela cor / preferida
Nos sopros que o fado tem
Ninguém / desconhece o bem
Que provém / da voz suprema
Sopro da humanidade
Verdade / que nos invade
Com a saudade / por tema