Cinzenta como o granito
Azul como o infinito
E branca como a pureza
Assim vejo esta cidade
Que apesar de longa idade
Cada vez tem mais beleza
Airosa formosa e bela
Brilhante como a estrela
Que baila no universo
Esta cidade cinzenta
É a rima que sustenta
Este poema disperso
Meu Porto, meu pioneiro
Meu herói, meu companheiro
Rima que ao amor imponho
É por ti que sou poesia
E foi por ti que a magia
Me trouxe ao mundo do sonho
Se o amor fosse pintor
Pintaria com primor
Este meu Porto adorado.
Berço da minha ternura
Tens contigo a tal doçura
Que põe aromas no fado