Sozinho nunca estou porque a saudade
Habita no espaço do meu fado
E vai permanecer sempre a meu lado
Até que venha a mim a felicidade
Sozinho nunca estou porque imagino
Que vives no aconchego do meu peito
E também porque sei que este destino
Será p’ra sempre um fado a nosso jeito
Mesmo que a solidão me seja agreste
Jamais farei de ti o meu lamento
Relembrarei aquele encontamento
Do beijo adocicado que me déste
Cantando, vou matando o desespero
Que sinto, quase em forma de castigo
Quando o meu coração sonha contigo
Eu sou verso rimando amor sincero