depois de ver o filho aconchegado
Era uma vez uma mãe que só comia
depois do filho estar saciado
Era uma vez uma mãe que sofria
quando via o filho incomodado
Era uma vez uma mãe que chorava
quando sentia o filho amargurado
Essa mãe envelheceu
E o seu filho cresceu;
Essa mãe adoeceu
E o filho nem percebeu;
Quando essa mãe faleceu
O filho nem um ai deu
Dizia ele, a quem o queria ouvir
Que cedo ou tarde todos temos de partir
Dizia até, que graças ao Senhor
A sua mãe agora estava bem melhor;
Tanta frieza, tanta falta de respeito
Por quem lhe deu o pão, o colo e o leito
As mães que se dão inteiras
Aos filhos que então criaram
São as eternas guerreiras
De guerras que não travaram
Essa mãe envelheceu
E o seu filho cresceu;
Essa mãe adoeceu
E o filho nem percebeu;
Quando essa mãe faleceu
O filho nem um ai deu
Dizia ele, a quem o queria ouvir
Que cedo ou tarde todos temos de partir
Dizia até, que graças ao Senhor
A sua mãe agora estava bem melhor;
Tanta frieza, tanta falta de respeito
Por quem lhe deu o pão, o colo e o leito
As mães que se dão inteiras
Aos filhos que então criaram
São as eternas guerreiras
De guerras que não travaram