Poemas metrificados ( na sua maioria ) para Fado.

Minha saudosa primavera

Em cada verso que te dou e te consagro
Há sempre um sonho que não tem ponto final
Na minha alma de poeta, ainda trago
Recordações duma paixão intemporal

Dentro do peito, trago versos magoados
Simbolizando primaveras por vingar
E trago sonhos que foram despedaçados
Pela certeza, que daqui não vão passar

No coração trago a imagem sonhadora
Da tua boca, soletrando o meu desejo
Trago no olhar uma vontade tentadora
De pôr estrelas na saudade do teu beijo

E nesta dor com que gerei este poema
Encontrarás um coração que te venera
Ai meu amor, minha paixão mais que suprema
Meu roseiral, minha saudosa primavera