A minha mão aceita alegremente
O aperto feliz de qualquer mão
E no calor que sente, ela pressente
O quanto tem de bom um coração
A minha mão não teme nem rejeita
Qualquer força que venha pela paz
Em nome do amor, tudo se aceita
Em nome do amor, tudo se faz
Na minha mão amiga, calorosa
De afagos contra o mal da ingratidão
Cabem sonhos reais que a vida tem
Só não cabe a inveja caprichosa
Nem a raiva vulgar e sem perdão
De alguém que nada fez p’ra ser alguém