Sempre que a saudade chega
Toda a minh’alma se entrega
Aos caprichos da poesia
Da forma mais natural
Vou agitando, afinal
Os sopros da fantasia
Sempre que o sonho me diz
P’ra rimar e ser feliz
Mesmo que longe de ti
Vou pelas ruas do fado
Buscar o som inspirado
Dos poemas do Ary
Sempre que o amor me chama
Purifico a minha cama
Com essências de futuro
Nos braços da solidão
Sou um perfeito vulcão
De prazer e amor puro