Nem é porque és bonita e graciosa
Este amor proibido, mas sincero
É puro, como o cheiro duma rosa
Não é pelo teu corpo que te quero
Nem é pela beleza do teu rosto
Neste amor, que por ti tanto venero
Poderás ver a cor dum sol d’agosto
Não te amo somente por seres bela
Nem te amo por seres tão sensual
Amo-te, porque me lembras uma estrela
Brilhando no meu céu celestial
Na fonte do prazer que tens contigo
Eu sou a perdição do bom sabor
Amo-te tanto, que já não consigo
Esquecer o teu rosto encantador;
Adoro pressentir o tal perigo
Que tens, na tempestade do amor