Manhã cedo, vida fora
Vai o povo a que pertenço
Lutar, como sempre fez
Tendo a fé por protetora
Transporta esse dom imenso
O dom de ser português
No olhar, vão mil cuidados
Evitando os tropeções
Que trazem fatalidade
Na alma, vão muitos fados
Que são mais de mil razões
Para chorar de saudade
Nesta rotina normal
A que foi habituado
Sem ter por onde escolher
O povo de Portugal
É o espelho do fado
Que lhe deram p’ra viver