Desencontrados no tempo
São os espinhos
Que nos magoam por dentro
Fatal dilema
Que dá mote à triste vida
Verso dum tema
Sem conta, peso ou medida
Alma distante
Alma p’lo tempo marcada
Alma dorida
Alma dorida
Alma que sofre demais
Amor constante
Amor constante
Amor tudo, quase nada
História perdida
História perdida
Em dois fados desiguais
Todos os dias
São de sufoco magoado
P’las fantasias
Que fazem o nosso fado
Fado marcado
De amargura permanente
É sonho errado
Que nos mata lentamente
Todos os dias
São de sufoco magoado
P’las fantasias
Que fazem o nosso fado
Fado marcado
De amargura permanente
É sonho errado
Que nos mata lentamente