Não vens no barco do tempo
Nem vens no tempo sonhado
E eu trago o pensamento
Tristonho e amargurado
Não tenho notícias tuas
Nem sei aonde estarás
Por ti, percorri cem luas
Em busca de cem manhãs
No teu amor sem espaço
Não há espaço p’ra mim
E eu vou de passo em passo
Na minha estrada sem fim
Entrei no túnel incerto
Da tua luz colorida;
Para ver a luz mais perto
Vou até ao fim da vida
Não me dói o sofrimento
Nem me canso de sonhar
Talvez surja um novo vento
Que me consiga mudar
Se assim fôr, nesse momento
Vou amar, amar, amar