Cada um tem uma sina
Que domina / e que destina
Os passos que tem de dar
Sina que às vezes, sem querer
Faz sofrer / faz padecer
E põe a alma a chorar
Cada um sabe que tem
Alguém / aqui ou além
A quem pode recorrer
A marcha real da vida
Tem a medida / contida
No direito de viver
Quem não confia em ninguém
Não tem / a noção de bem
Que pode existir no amor
Vive sempre em solidão
Sem que a razão / seja então
A sua força maior
Qualquer sina é diferente
E a gente / nem sempre sente
Qual é a sua medida
E se a vida é uma história
Sem glória / e sem memória
Nem por isso é menos vida