Em memória da minha querida e saudosa irmã.
Manuela cinderela
Donzela / quase tão bela
Como lua em noite calma
Princesa da natureza
De beleza / sempre acesa
Acendia qualquer alma
O seu brilho encantador
Cheio de cor / e amor
A qualquer um fascinava
Tinha rosas no olhar
Para dar / e encantar
A quem por ela passava
Um dia, o vento surgiu
Quem o sentiu / diz que ouvi
Chamar pelo nome dela
O vento agreste do norte
Por ser forte / e por má sorte
Levou-nos a Manuela
Manuela era uma estrela
Singela / e tinha com ela
Encantos que ninguém tem
Estrela simples, cadente
Ascendente / e permanente
Bailando no céu de alguém