O tempo que me ofertou
O direito a respirar
Nunca nunca me negou
O direito de sonhar
Quando nasci, algemado
A normas que alguém criou
Entendi o triste fado
Em que o amor me gerou;
Foi assim que se moldou
A alma que tenho em mim
E me levará ao fim
Sem deixar de sublinhar
O tempo que me ofertou
O direito a respirar
Sonhando fui construindo
Castelos de amor e fado
E do meu amor infindo
Nasceu um fado encantado;
Logo após realizado
O sonho de ser alguém
O tempo, por mal ou bem
Por muita sorte ou azar
Nunca nunca me negou
O direito de sonhar