Meu tempo de viver sempre amarrado
Ao som do som que tem a voz maior
Irrompe na minh’alma quando o fado
Ocupa o espaço certo do amor
Meu tempo de viver alegremente
Atravessa comigo qualquer mar
Imponente… sem querer ser imponente
Ousado… sem sequer querer ousar
Metida nesta pele a que pertenço
Apenas tenho em mim, para viver
Invernos onde o céu parece imenso
Outonos onde a lua é mais mulher
Irrompe na minh’alma quando o fado
Ocupa o espaço certo do amor
Irrompe na minh’alma
Quanto fado