Guitarra, doce mulher
Com doze cordas vibradas
Que chora sempre que quer
Entrar nas almas caladas
E sem que ninguém se oponha
Aos caprichos que ela tem
Inspira, suspira e sonha
Se está no colo de alguém
São doze gritos
Doze poemas de amor
Transportando ao infinito o grito do amor maior
Doce alegria
Que não tem data nem hora
Prantos de rara poesia, magia que também chora
Guitarra da lei perfeita
Que vibra quando se espanta
E que às vezes se deleita
Com versos que o povo canta
E sem que a alma se negue
A dar voz ao que ela sente
Nunca falta quem se entregue
Aos fados de toda a gente