Poemas metrificados ( na sua maioria ) para Fado.

Nobreza fadista

Ao fado só não dou o que não tenho
Ao fado só não vou quando não posso
O meu amor não tem nada d'estranho
Estranho é não gostar do que é tão nosso

Estranho é não sentir a pulsação
Da alma que traduz maior nobreza
Estranho é não ouvir o coração
Cantar do mesmo jeito como reza

Estranho é não gostar de poesia
Nem tentar perceber donde ela vem
Estranho é misturar o mal e o bem
Condenando o amor à revelia

Se o fado tem o doce desempenho
Do sonho que nasceu para ser nosso
Ao fado só não vou quando não posso
Ao fado só não dou o que não tenho