que mora na minha "IMENSA SAUDADE"
A dor do teu silencio é muito forte
Tão forte quanto forte é a certeza
De saber que depois da tua morte
Não haverá clarões nem alma acesa
Não haverá o riso natural
De quem, tal como tu, de peito aberto
Perdoava por bem, a voz do mal
E tinha a poesia sempre perto
Não haverá jamais o tal conforto
Que de ti ressurgia sempre em fado
Um fado português emancipado
Com o sabor real do velho Porto
Enfim, contigo na eternidade
Fica connosco a amizade companheira
Que te vai relembrar a vida inteira
No fado, no amor e na saudade
A dor do teu silencio é muito forte
Tão forte quanto forte é a certeza
De saber que depois da tua morte
Não haverá clarões nem alma acesa
Não haverá o riso natural
De quem, tal como tu, de peito aberto
Perdoava por bem, a voz do mal
E tinha a poesia sempre perto
Não haverá jamais o tal conforto
Que de ti ressurgia sempre em fado
Um fado português emancipado
Com o sabor real do velho Porto
Enfim, contigo na eternidade
Fica connosco a amizade companheira
Que te vai relembrar a vida inteira
No fado, no amor e na saudade