Poemas metrificados ( na sua maioria ) para Fado.

A guerra do amor

Não faz qualquer sentido remar contra a maré
Nem sequer vale a pena sonhar só por sonhar
Tudo foi concebido para ser como é
Se a vida nos condena, nós temos que aceitar

Na luta p'la razão não há punhais de guerra
Não há punhos cerrados, nem há gritos de dor
O sol da união que faz rodar a terra
Faz de nós, uns soldados na guerra do amor

Nos ventos do progresso ferido p'lo passado
Há vestígios de medo impostos p'la verdade
Ninguém conhece o preço do tempo anunciado
Ninguém tem o segredo do tempo sem idade