É o espelho que retrata fiélmente
O dom celeste onde a beleza se perdeu
Quando ganhou a luz feliz do sol poente
Não sei se sabes, mas o mar encapelado
Com ondas bravas desmaiando em areal
Parece a história dum amor acelarado
Que sendo forte, nunca foi intemporal
Não sei se sabes que o capricho do destino
Conduz por si qualquer destino caprichoso
Um grande amor, mesmo que seja genuíuno
Pode acabar do jeito mais misterioso
Nã sei se sabes que este fado foi escrito
Para que saibas quando vale a despedida
Qualquer manhã que torne o dia nais bonito
Acabará sempre que a noite desça à vida