Na rua do meu sonho onde passas ligeira
Sou a brisa vulgar suplicando paixão
Na rua do meu sonho és nuvem passageira
Que passa sem deixar um aceno de mão
Na rua do meu sonho o sopro é uma constante
Que não quer decifrar o teu afastamento
Na rua do meu sonho eu sou o viajante
Que quer saborear a força do teu vento
Na rua do meu sonho és beco sem saída
Onde não quero entrar sem que te veja lá
Nos versos que componho há mil rimas sem vida
Que te vão transformar num sonho talismã