No ritual dos bailados
Há bailados desiguais
Uns, bailam muito animados
Enquanto outros, coitados
Não bailam como os demais
Bailam sonhos do presente
Mão na mão com o futuro
Numa alma deprimente
Não há força que sustente
Um bailado menos puro
Nos bailados que virão
Haverá novos compassos
Só não sei porque razão
Os bailados já não são
A sincronia dos braços
Cada um baila por si
Para mostrar sua dança
Eu próprio já decidi
Usar versos que escrevi
P’ra bailar com a esperança