Poemas metrificados ( na sua maioria ) para Fado.

Os bailados da vida

No ritual dos bailados
Há bailados desiguais
Uns, bailam muito animados
Enquanto outros, coitados
Não bailam como os demais

Bailam sonhos do presente
Mão na mão com o futuro
Numa alma deprimente
Não há força que sustente
Um bailado menos puro

Nos bailados que virão
Haverá novos compassos
Só não sei porque razão
Os bailados já não são
A sincronia dos braços

Cada um baila por si
Para mostrar sua dança
Eu próprio já decidi
Usar versos que escrevi
P’ra bailar com a esperança