Meu tempo de viver sempre amarrado
Ao som do som que tem a voz maior
Irrompe na minh’alma quando o fado
Ocupa o espaço certo do amor
Meu tempo de viver alegremente
Atravessa comigo qualquer mar
Imponente… sem querer ser imponente
Ousado… sem sequer querer ousar
Metida nesta pele a que pertenço
Apenas tenho em mim, para viver
Invernos onde o céu parece imenso
Outonos onde a lua é mais mulher
Irrompe na minh’alma quando o fado
Ocupa o espaço certo do amor
Irrompe na minh’alma
Quanto fado
Alma da minha poesia
Lei do fado, do amor e da vida
Perguntei ao fado amigo
Porque lhe chamam antigo
Mais antigo que a saudade
O fado disse: sou jovem
E os sonhos que então me movem
São todos da minha idade
Antigo é não ter noção
De que a voz do coração
Porque lhe chamam antigo
Mais antigo que a saudade
O fado disse: sou jovem
E os sonhos que então me movem
São todos da minha idade
Antigo é não ter noção
De que a voz do coração
É um hino intemporal
Lei do fado é lei cumprida
Lei do amor é lei da vida
Lei do fado é lei cumprida
Lei do amor é lei da vida
Lei do tempo é transversal
Antigo nunca serei
Pois sempre caminharei
Antigo nunca serei
Pois sempre caminharei
À frente do meu destino
Quem quer estar a meu lado
Tem de se manter ligado
Quem quer estar a meu lado
Tem de se manter ligado
Ao sonho mais genuíno
Maldita dor
Oh maldita dor
Que marcas presença
Trazendo a amargura
Trazendo a amargura
Violentamente
Causadora-mor
Causadora-mor
Da dor mais intensa
Que deixas escura
Que deixas escura
A alma da gente
Sabemos que tens a vil crueldade
Usada a destempo de forma mordaz
E sempre que vens roubar felicidade
Trazes o tormento que tanto mal faz
Oh maldita dor, vai-te lá embora
E deixa comigo a minha verdade
Eu quero supor que a alma só chora
Porque tem consigo a luz da saudade
Sabemos que tens a vil crueldade
Usada a destempo de forma mordaz
E sempre que vens roubar felicidade
Trazes o tormento que tanto mal faz
Oh maldita dor, vai-te lá embora
E deixa comigo a minha verdade
Eu quero supor que a alma só chora
Porque tem consigo a luz da saudade
Maria Valejo
Esta MARIA que tem
Lugar na doce memória
Dum país de sangue novo
Merece, mais que ninguém
Lugar cativo na história
Do fado, canção do povo
Maria que sempre deu
Tudo o que tinha p'ra dar
Com talento que criou
Abriu as portas do céu
A quem soube decifrar
Os sucessos que cantou
Maria que perfumou
A alma de todos nós
Com perfumes de Alentejo
Foi magia que embalou
O fado, com doce voz
Grande MARIA VALEJO
Esta grande senhora (uma das minhas divas)
Lugar na doce memória
Dum país de sangue novo
Merece, mais que ninguém
Lugar cativo na história
Do fado, canção do povo
Maria que sempre deu
Tudo o que tinha p'ra dar
Com talento que criou
Abriu as portas do céu
A quem soube decifrar
Os sucessos que cantou
Maria que perfumou
A alma de todos nós
Com perfumes de Alentejo
Foi magia que embalou
O fado, com doce voz
Grande MARIA VALEJO
Esta grande senhora (uma das minhas divas)
deveria chamar-se *MAGIA VALEJO*
Um pedido à saudade
Saudade, escuta este fado
Que sempre canto a pensar
Na chama que tens acesa
Por ti cometo o pecado
De pôr a alma a chorar
Ao compasso da tristeza
Não sou em nada dif'rente
De quem sente bem o peso
Que tens na alma do tempo
Sou fruto dum acidente
Do qual escapei ileso
Mas ferido cá por dentro
Um acidente de amor
Que marcou a minha vida
E matou a felicidade
Por isso, faz-me um favor
Deixa-me d'alma ferida
E vai-te embora saudade
Na chama que tens acesa
Por ti cometo o pecado
De pôr a alma a chorar
Ao compasso da tristeza
Não sou em nada dif'rente
De quem sente bem o peso
Que tens na alma do tempo
Sou fruto dum acidente
Do qual escapei ileso
Mas ferido cá por dentro
Um acidente de amor
Que marcou a minha vida
E matou a felicidade
Por isso, faz-me um favor
Deixa-me d'alma ferida
E vai-te embora saudade
Musa acorrentada
Nos poemas que cultivo
Entendo o que a alma sente
E sinto o sonho mais vivo
Que a alma da minha gente
Sinto a musa acorrentada
Ao regaço da saudade
Por sentir o quanto arde
A chama descontrolada
Sinto a luz do paraíso
Dar cor às noites de breu
Enquanto estrelas, no céu
Relembram o teu sorriso
Dum amor mais do que tudo
Resta pouco, ou quase nada
Meu amor, meu grito mudo
Meu rio de água gelada
Entendo o que a alma sente
E sinto o sonho mais vivo
Que a alma da minha gente
Sinto a musa acorrentada
Ao regaço da saudade
Por sentir o quanto arde
A chama descontrolada
Sinto a luz do paraíso
Dar cor às noites de breu
Enquanto estrelas, no céu
Relembram o teu sorriso
Dum amor mais do que tudo
Resta pouco, ou quase nada
Meu amor, meu grito mudo
Meu rio de água gelada
Olhos de ver melhor
Quando com olhos de ver
Vejo para além de mim
Sinto que chegou ao fim
O sonho de querer ser
Até lá, sei que terei
Um tempo de longa espera
Fazendo da Primavera
O Verão que desejei
Quando com olhos reais
Vejo a essência da vida
Sinto quanto a despedida
Nos dá saídas normais
Vejo para além de mim
Sinto que chegou ao fim
O sonho de querer ser
Porque nem sempre, querer
É poder... e sendo assim
Vejo para além de mim
O que ninguém pode ver
Um dia, tudo vai ser
Como sempre imaginei
O mundo inteiro vai ter
A mesma força de lei
É poder... e sendo assim
Vejo para além de mim
O que ninguém pode ver
Um dia, tudo vai ser
Como sempre imaginei
O mundo inteiro vai ter
A mesma força de lei
Até lá, sei que terei
Um tempo de longa espera
Fazendo da Primavera
O Verão que desejei
Quando com olhos reais
Vejo a essência da vida
Sinto quanto a despedida
Nos dá saídas normais
Sã leviandade
Sabendo a dimensão da voz que tenho
Limito a minha voz ao meu espaço
Sem temer as montanhas do fracasso
Sem suster tempestades que desenho
De quando em vez, perdido na cidade
Onde os poetas são gente vulgar
Liberto a minha sã leviandade
E vou de peito aberto, então, pecar
Peco sempre, quando olho sem limite
A figura da mulher que por mim passa
Também peco, quando em vez duma chalaça
Mosto o sorriso atrevido do convite
Peco até, quando mantenho a pretensão
De querer uma rua só p’ra mim
Sou igual ao sol ardente dum Verão
Que gostando de flores, queima o jardim
Limito a minha voz ao meu espaço
Sem temer as montanhas do fracasso
Sem suster tempestades que desenho
De quando em vez, perdido na cidade
Onde os poetas são gente vulgar
Liberto a minha sã leviandade
E vou de peito aberto, então, pecar
Peco sempre, quando olho sem limite
A figura da mulher que por mim passa
Também peco, quando em vez duma chalaça
Mosto o sorriso atrevido do convite
Peco até, quando mantenho a pretensão
De querer uma rua só p’ra mim
Sou igual ao sol ardente dum Verão
Que gostando de flores, queima o jardim
Minha saudosa primavera
Em cada verso que te dou e te consagro
Há sempre um sonho que não tem ponto final
Na minha alma de poeta, ainda trago
Recordações duma paixão intemporal
Dentro do peito, trago versos magoados
Simbolizando primaveras por vingar
E trago sonhos que foram despedaçados
Pela certeza, que daqui não vão passar
Eu quero ver nascer
O sol que faz viver
Sempre que aperto
A tua mão contra o meu peito
Estando sem ti, amor
Eu sou um fado em dor
Estando contigo
Sou um fado mais perfeito
No coração trago a imagem sonhadora
Da tua boca, soletrando o meu desejo
Trago no olhar uma vontade tentadora
De pôr estrelas na saudade do teu beijo
E nesta dor com que gerei este poema
Encontrarás um coração que te venera
Ai meu amor, minha paixão mais que suprema
Meu roseiral, minha saudosa primavera
Há sempre um sonho que não tem ponto final
Na minha alma de poeta, ainda trago
Recordações duma paixão intemporal
Dentro do peito, trago versos magoados
Simbolizando primaveras por vingar
E trago sonhos que foram despedaçados
Pela certeza, que daqui não vão passar
Eu quero ver nascer
O sol que faz viver
Sempre que aperto
A tua mão contra o meu peito
Estando sem ti, amor
Eu sou um fado em dor
Estando contigo
Sou um fado mais perfeito
No coração trago a imagem sonhadora
Da tua boca, soletrando o meu desejo
Trago no olhar uma vontade tentadora
De pôr estrelas na saudade do teu beijo
E nesta dor com que gerei este poema
Encontrarás um coração que te venera
Ai meu amor, minha paixão mais que suprema
Meu roseiral, minha saudosa primavera
Paixão ternurenta
Subindo contigo à lua
Numa nuvem ternurenta
O teu olhar insinua
Uma paixão violenta
Tão violenta, tão forte
Cheia de mel e feroz
Que chego a perder o norte
No rumo da tua foz
Saltando barreiras
Passando fronteiras
Numa nuvem ternurenta
O teu olhar insinua
Uma paixão violenta
Tão violenta, tão forte
Cheia de mel e feroz
Que chego a perder o norte
No rumo da tua foz
Saltando barreiras
Passando fronteiras
Que a vida apresenta
Vamos colorindo
Este sonho lindo
Vamos colorindo
Este sonho lindo
De paixão violenta
De abraço em abraço
Ganhei um espaço
De abraço em abraço
Ganhei um espaço
No teu coração
E de beijo em beijo
Aumenta o desejo
E de beijo em beijo
Aumenta o desejo
De amor em paixão
O elo que nos uniu
Trouxe mais luz e mais cor
Decerto jamais se viu
Um amor com tanto amor
Somos dois parecendo um
Vivendo no mesmo fado
Amor igual a nenhum
Com o destino marcado
O elo que nos uniu
Trouxe mais luz e mais cor
Decerto jamais se viu
Um amor com tanto amor
Somos dois parecendo um
Vivendo no mesmo fado
Amor igual a nenhum
Com o destino marcado
Coisas do amor
Nas coisas do coração
Com muita ou pouca paixão
Com mais fogo ou menos chama
Existe sempre um motivo
Pra que se mantenha vivo
O sonho que nos inflama
É no sonhar que consiste
A força de quem persiste
Na caminhada futura
E quase sempre é possível
Transformar um sonho incrível
Numa coisa bela, pura
Cada passo que o amor
Vai dando, leva a supor
Que o amanhã logo vem
Assim, de passo marcado
Cada um tem o seu fado
Nos fados que a vida tem
Com muita ou pouca paixão
Com mais fogo ou menos chama
Existe sempre um motivo
Pra que se mantenha vivo
O sonho que nos inflama
É no sonhar que consiste
A força de quem persiste
Na caminhada futura
E quase sempre é possível
Transformar um sonho incrível
Numa coisa bela, pura
Cada passo que o amor
Vai dando, leva a supor
Que o amanhã logo vem
Assim, de passo marcado
Cada um tem o seu fado
Nos fados que a vida tem
Cama fria do amor
Na cama fria aonde o fogo da paixão
Adormeceu com o silêncio do amor
Apenas eu mantenho a luz da ilusão
Porque não sei como lidar com esta dor
A noite cai e traz consigo a solidão
Que me algemou à grade fria da saudade
Quando adormeço tenho sempre a sensação
De que adormeço agarrado à felicidade
Mas na verdade, a felicidade é já passado
E o passado é a memória magoada
A cama fria do amor tem este fado
Que me conforta e me serve de almofada
Adormeceu com o silêncio do amor
Apenas eu mantenho a luz da ilusão
Porque não sei como lidar com esta dor
A noite cai e traz consigo a solidão
Que me algemou à grade fria da saudade
Quando adormeço tenho sempre a sensação
De que adormeço agarrado à felicidade
Mas na verdade, a felicidade é já passado
E o passado é a memória magoada
A cama fria do amor tem este fado
Que me conforta e me serve de almofada
Beija-mão
Na bravura, na coragem
Na doçura, na paixão
Na sedução da viagem
Nascemos e logo então;
Criamos a tal imagem
Que damos de beija-mão
Damos aquilo que temos
Mesmo pouco ou quase nada
E por vezes recebemos
Sorrisos d’alma rasgada;
O pouco que recebemos
Nunca é de mão beijada
Se mais não podemos dar
Se mais não podemos ter
Decerto temos o mar
Que nos faz estremecer;
Mar que nos faz naufragar
P’ra voltarmos a viver
Na doçura, na paixão
Na sedução da viagem
Nascemos e logo então;
Criamos a tal imagem
Que damos de beija-mão
Damos aquilo que temos
Mesmo pouco ou quase nada
E por vezes recebemos
Sorrisos d’alma rasgada;
O pouco que recebemos
Nunca é de mão beijada
Se mais não podemos dar
Se mais não podemos ter
Decerto temos o mar
Que nos faz estremecer;
Mar que nos faz naufragar
P’ra voltarmos a viver
O navio da saudade
O navio da saudade / conselheira
Navega no mar da alma / sonhadora
Nas marés da felicidade / mensageira
És tu a onda mais calma / sedutora
Tens contigo o doce bem / e o poder
De pacificar o vento / mais cruel
És sereia de ninguém / e por prazer
Controlas o sentimento / mais fiel
Tens na tua sedução / angelical
O perfume das marés / por navegar
Na raiz duma paixão / intemporal
Sou onda que já não vês... nesse teu mar
Já não tens sonhos reais... para sentir
Nem sequer tens nova cor / para agradar
Andas buscando corais / por descobrir
Navega no mar da alma / sonhadora
Nas marés da felicidade / mensageira
És tu a onda mais calma / sedutora
Tens contigo o doce bem / e o poder
De pacificar o vento / mais cruel
És sereia de ninguém / e por prazer
Controlas o sentimento / mais fiel
Tens na tua sedução / angelical
O perfume das marés / por navegar
Na raiz duma paixão / intemporal
Sou onda que já não vês... nesse teu mar
Já não tens sonhos reais... para sentir
Nem sequer tens nova cor / para agradar
Andas buscando corais / por descobrir
Nas profundezas do amor / por inventar
Sandra
Tudo em ti me fascina
Tudo em ti é paixão
És farol que ilumina
Os versos desta canção
Sei que vamos conseguir
A mais bonita união
Nascida do nosso beijo
Dia a dia vão surgir
Razões para o coração
Arder no nosso desejo
Sei que vamos decifrar
A cor da nossa verdade
No fogo da sedução
Diremos o verbo amar
Revestindo a felicidade
Através desta paixão
Tudo em ti é paixão
És farol que ilumina
Os versos desta canção
Sei que vamos conseguir
A mais bonita união
Nascida do nosso beijo
Dia a dia vão surgir
Razões para o coração
Arder no nosso desejo
Sei que vamos decifrar
A cor da nossa verdade
No fogo da sedução
Diremos o verbo amar
Revestindo a felicidade
Através desta paixão
Letra de José Fernandes Castro
Música de José Lopes (Zézito)
Gravado por Duo Cintilante
Gravado por Duo Cintilante
Outono do amor
O meu amor por ti, é folha triste
Pisada p’lo outono do amor
A minha primavera não existe
Nem sequer o verão tem mais calor
O meu amor por ti, é um inferno
Que queima da maneira feroz
Agora, sou a marca dum inverno
Que teima em regelar a minha voz
O meu amor por ti, é tempestade
Que não tem hora certa p’ra chegar
Às vezes, chega tarde, muito tarde
Trazendo a solidão e o penar
Agora não consigo controlar
A dor, que não me deixa sossegado
E neste amor que tenho p’ra te dar
Apenas resta a alma do meu fado
Pisada p’lo outono do amor
A minha primavera não existe
Nem sequer o verão tem mais calor
O meu amor por ti, é um inferno
Que queima da maneira feroz
Agora, sou a marca dum inverno
Que teima em regelar a minha voz
O meu amor por ti, é tempestade
Que não tem hora certa p’ra chegar
Às vezes, chega tarde, muito tarde
Trazendo a solidão e o penar
Agora não consigo controlar
A dor, que não me deixa sossegado
E neste amor que tenho p’ra te dar
Apenas resta a alma do meu fado
Graças a ti, sou poeta
Confessei segredos meus
Ao luar encandescente
Que faz de ti uma estrela
E com a benção dos céus
Fiz de ti um sol poente
Visto da minha janela
Depois, confessei ao vento
Os segredos escondidos
Duma aguarela sem cor
Pela voz do sentimento
Cantei versos proibidos
Em nome dum grande amor
Foi com a alma aberta
Que gerei nova ternura
Nas margens do pensamento
Graças a ti... sou poeta
Graças a ti... sou loucura
Meu amor em movimento
Ao luar encandescente
Que faz de ti uma estrela
E com a benção dos céus
Fiz de ti um sol poente
Visto da minha janela
Depois, confessei ao vento
Os segredos escondidos
Duma aguarela sem cor
Pela voz do sentimento
Cantei versos proibidos
Em nome dum grande amor
Foi com a alma aberta
Que gerei nova ternura
Nas margens do pensamento
Graças a ti... sou poeta
Graças a ti... sou loucura
Meu amor em movimento
Quero
Não te posso dar o mundo
Não te posso dar o céu
Mas posso dar-te num beijo
O que ninguém mais te deu
Não te prometo roseiras
Nem cravos de rubra côr
Te prometo horas inteiras
Trocando amor com amor
Quero
Ser feliz contigo
Não temo o perigo
De enfrentar o mundo
Quero
Mil beijos te dar
P’ra simbolizar
O nosso amor profundo
Beijos perdidos nos lábios
Bocas pedindo mais beijos
Dou-te a riqueza dos sábios
Dou-te o sal dos meus desejos
Não te vou dar incertezas
Porque tu isso não queres
Não vou dar-te a minha vida
Mas dou-me a ti, se quiseres
Letra de José Fernandes Castro
Não te posso dar o céu
Mas posso dar-te num beijo
O que ninguém mais te deu
Não te prometo roseiras
Nem cravos de rubra côr
Te prometo horas inteiras
Trocando amor com amor
Quero
Ser feliz contigo
Não temo o perigo
De enfrentar o mundo
Quero
Mil beijos te dar
P’ra simbolizar
O nosso amor profundo
Beijos perdidos nos lábios
Bocas pedindo mais beijos
Dou-te a riqueza dos sábios
Dou-te o sal dos meus desejos
Não te vou dar incertezas
Porque tu isso não queres
Não vou dar-te a minha vida
Mas dou-me a ti, se quiseres
Letra de José Fernandes Castro
Música de José Lopes (Zézito)
Gravado por Duo Cintilante
Gravado por Duo Cintilante
Primavera do amor
A primavera do amor
Para mim, foi em Outubro
Conheci uma flor
Que pôs minha alma ao rubro
Senti a voz do desejo
Falar da sua paixão
Senti o calor do beijo
Queimar o meu coração
Oh Sandra, oh Sandra
Para mim, foi em Outubro
Conheci uma flor
Que pôs minha alma ao rubro
Senti a voz do desejo
Falar da sua paixão
Senti o calor do beijo
Queimar o meu coração
Oh Sandra, oh Sandra
Oh Sandra, minha flor
Oh Sandra, oh Sandra
Oh Sandra, oh Sandra
Tu és o meu grande amor
Quero sentir o prazer
De tê-la sempre a meu lado
Com ela irei conhecer
O paraíso encantado
Não quero que ela esqueça
Que dentro de mim está
Quero apenas que mereça
O sol do meu amanhã
Letra de José Fernandes Castro
Quero sentir o prazer
De tê-la sempre a meu lado
Com ela irei conhecer
O paraíso encantado
Não quero que ela esqueça
Que dentro de mim está
Quero apenas que mereça
O sol do meu amanhã
Letra de José Fernandes Castro
Música de José Lopes (Zézito)
Gravado por Duo Cintilante
Gravado por Duo Cintilante
Tenho
Eu já não sei se ainda me amas
Eu já não sei se ainda te quero
Eu só sei que tu me chamas
O teu amor sincero
Tenho...
Mil segredos p’ra te dar
Na força do teu olhar
Tenho o sol da primavera
Tenho...
Mil marés de tempestade
E no fogo da verdade
Tenho sonhos de quimera
Tenho...
Mil desejos de te ver
E o gosto do teu prazer
Faz de mim o teu amante
Tenho...
Um coração a sofrer
Com medo de te perder
Sente o fim a cada instante
Eu já não sei se ainda te quero
Eu só sei que tu me chamas
O teu amor sincero
Tenho...
Mil segredos p’ra te dar
Na força do teu olhar
Tenho o sol da primavera
Tenho...
Mil marés de tempestade
E no fogo da verdade
Tenho sonhos de quimera
Tenho...
Mil desejos de te ver
E o gosto do teu prazer
Faz de mim o teu amante
Tenho...
Um coração a sofrer
Com medo de te perder
Sente o fim a cada instante
Letra de José Fernandes Castro
Música de José Lopes (Zézito)
Gravado por Duo Cintilante
Grito avassalador
Vou fazer desta paixão / quase voraz
Um sopro de liberdade / abençoada
Para que a luz da saudade / enfeitiçada
Seja um enorme clarão / cheio de paz
Vou fazer deste poema / sonhador
A alma dum fado novo / genial
Porque sei que vale a pena / meu amor
Rebuscar o teu passado / intemporal
Vou fazer desta canção / madrugadora
Um grito avassalador / e desmedido
Para que a tua emoção / confrangedora
Sinta compassos d’amor / correspondido
Quando a neve desta vida / acidentada
Nos trouxer a outra cor / e a outra idade
A minh’alma agradecida / e já cansada
Buscará o teu amor / numa saudade
Um sopro de liberdade / abençoada
Para que a luz da saudade / enfeitiçada
Seja um enorme clarão / cheio de paz
Vou fazer deste poema / sonhador
A alma dum fado novo / genial
Porque sei que vale a pena / meu amor
Rebuscar o teu passado / intemporal
Vou fazer desta canção / madrugadora
Um grito avassalador / e desmedido
Para que a tua emoção / confrangedora
Sinta compassos d’amor / correspondido
Quando a neve desta vida / acidentada
Nos trouxer a outra cor / e a outra idade
A minh’alma agradecida / e já cansada
Buscará o teu amor / numa saudade
Dança do amor total
Quando a noite vai alta
A lua não descansa
Sentindo que lhe falta
O prazer de uma dança;
Dois corpos bem cingidos
Em doces rituais
Dão como permitidos
Os pecados normais
A noite lá caminha
Em direção segura
E logo se adivinha
Um clarão de ternura
Ternura que se troca;
Ao compasso do beijo
Formando uma só boca
Em nome do desejo
Nesta dança tempestiva
Tão sedutora, tão nossa
Nada há que se não diga
Nada há que se não possa
A lua não descansa
Sentindo que lhe falta
O prazer de uma dança;
Dois corpos bem cingidos
Em doces rituais
Dão como permitidos
Os pecados normais
A noite lá caminha
Em direção segura
E logo se adivinha
Um clarão de ternura
Ternura que se troca;
Ao compasso do beijo
Formando uma só boca
Em nome do desejo
Nesta dança tempestiva
Tão sedutora, tão nossa
Nada há que se não diga
Nada há que se não possa
A rua e o velho Zé
A rua foi o lar abençoado em dor
Aonde o velho Zé guardou a esperança
Nada tinha p'ra dar além daquele amor
Que mantinha de pé os sonhos de criança
Assim, o velho Zé, irmão da pouca sorte
Gozou sem liberdade o sol da meninice
Sempre agarrado à fé que o tornou mais forte
Gastou a mocidade ao ganhar a velhice
Histórias como esta, há muitas p'ra contar
Na vida que se tem, acidentada e pobre
Só as almas em festa irão comemorar
O amor, o maior bem de quem sabe ser nobre
Aonde o velho Zé guardou a esperança
Nada tinha p'ra dar além daquele amor
Que mantinha de pé os sonhos de criança
Assim, o velho Zé, irmão da pouca sorte
Gozou sem liberdade o sol da meninice
Sempre agarrado à fé que o tornou mais forte
Gastou a mocidade ao ganhar a velhice
Histórias como esta, há muitas p'ra contar
Na vida que se tem, acidentada e pobre
Só as almas em festa irão comemorar
O amor, o maior bem de quem sabe ser nobre
Amor sem preço
Quero esquecer
Nosso amor d'outrora
P'ra ninguém saber
O que sinto agora
Quero esquecer
Que meu amor existe
P'ra ninguém saber
Porque sou tão triste
Quero ocultar
A minha tristeza
P'ra ninguém notar
A minha incerteza
Enquanto vou sonhando
Com o teu regresso
Vou-te dedicando
Um amor sem preço
Letra de José Fernandes Castro
Música de José Lopes (Zézito)
Gravado por Duo Cintilante
P'ra ninguém saber
O que sinto agora
Quero esquecer
Que meu amor existe
P'ra ninguém saber
Porque sou tão triste
Quero ocultar
A minha tristeza
P'ra ninguém notar
A minha incerteza
Enquanto vou sonhando
Com o teu regresso
Vou-te dedicando
Um amor sem preço
Letra de José Fernandes Castro
Música de José Lopes (Zézito)
Gravado por Duo Cintilante
Paixão de mel
Apesar de tudo
Nosso amor foi louco
Foi amor a medo
Foi amor a medo
Mas amor sincero
Um amor assim
Um amor assim
Sabe sempre a pouco
No próximo encontro
No próximo encontro
Ainda mais te quero
Quero que me queiras
Quero que me queiras
Com mais desespero
Quero que me dês
Quero que me dês
O amor que mereço
Beberei o sumo
Beberei o sumo
Do amor que venero
Gritarei ao mundo
Gritarei ao mundo
Este amor sem preço
Pedirei ao sol
Pedirei ao sol
Calor de magia
Roubarei ás flores
Roubarei ás flores
A cor e o condão
Rogarei à vida
Rogarei à vida
Mais um louco dia
P’ra beber contigo
P’ra beber contigo
O mel da paixão
Letra e música de José Fernandes Castro
Gravado por Duo Cintilante
Madrugada sem tempo certo
A madrugada é uma flor que quer abrir
Para dormir nos braços firmes do amor
A madrugada nunca tem pressa em partir
Se a luz do fado for a sua melhor cor
A madrugada quando vem à hora certa
Sabe que tem todos os fados que quiser
Encontra sempre um verso novo que desperta
Todos os sonhos que esta vida pode ter
Sem tempo certo para amar ou ter saudade
Nunca rejeita uma promessa colorida
A madrugada é um balão de felicidade
Voando livre sobre o céu da nossa vida
Para dormir nos braços firmes do amor
A madrugada nunca tem pressa em partir
Se a luz do fado for a sua melhor cor
A madrugada quando vem à hora certa
Sabe que tem todos os fados que quiser
Encontra sempre um verso novo que desperta
Todos os sonhos que esta vida pode ter
Sem tempo certo para amar ou ter saudade
Nunca rejeita uma promessa colorida
A madrugada é um balão de felicidade
Voando livre sobre o céu da nossa vida
Carta para o “talvez” além
Querida e saudosa mãe
Querido e saudoso pai
A vida rola, porém
Vai mal, podem crer que vai
Faz tempo que recebemos
Uma infernal pandemia
E por ela padecemos
Hora a hora, dia a dia
Covid, é como se chama
Esse inimigo feroz
Que covardemente inflama
A vida de todos nós
A vida que não vos deu
Benesses nem regalias
Decerto deu-vos o céu
E todas as mordomias
Quero crer que existe além
Porque vocês existiram
E com amor construíram
Um mundo de amor e bem
Quero crer que qualquer dia
Seja lá aonde for
Vamos sentir a magia
Dum grande e eterno amor
Querido e saudoso pai
A vida rola, porém
Vai mal, podem crer que vai
Faz tempo que recebemos
Uma infernal pandemia
E por ela padecemos
Hora a hora, dia a dia
Covid, é como se chama
Esse inimigo feroz
Que covardemente inflama
A vida de todos nós
A vida que não vos deu
Benesses nem regalias
Decerto deu-vos o céu
E todas as mordomias
Quero crer que existe além
Porque vocês existiram
E com amor construíram
Um mundo de amor e bem
Quero crer que qualquer dia
Seja lá aonde for
Vamos sentir a magia
Dum grande e eterno amor
O fascínio
Na hora do meu sol em declínio
É minha a tua lua em ascendente
E reparto contigo o meu fascínio
Num abraço feliz, tão envolvente
Decifro aquela voz celestial
Que o tempo musicou para nós dois
E sinto no teu fogo triunfal
A ternura que virá pouco depois
Dá-me a tua doçura
Que eu dou-te a minha ternura
Dá-me a força do beijo
Que eu dou-te o sabor do desejo
Descubro mil segredos de magia
Na paz do teu sorriso encantador
E assim vamos vivendo dia a dia
O encanto fascinante do amor
É minha a tua lua em ascendente
E reparto contigo o meu fascínio
Num abraço feliz, tão envolvente
Decifro aquela voz celestial
Que o tempo musicou para nós dois
E sinto no teu fogo triunfal
A ternura que virá pouco depois
Dá-me a tua doçura
Que eu dou-te a minha ternura
Dá-me a força do beijo
Que eu dou-te o sabor do desejo
Descubro mil segredos de magia
Na paz do teu sorriso encantador
E assim vamos vivendo dia a dia
O encanto fascinante do amor
Letra de José Fernandes Castro
Música de José Lopes (Zézito)
Gravado por Duo Cintilante
Gravado por Duo Cintilante
Percurso
Tanto andei, tanto aprendi
Tanto lutei e por fim
Não vivo perto de ti
Mas sei que vives em mim
Vives em mim de tal jeito
E de forma tão constante
Que fazes com que meu peito
Seja cama aconchegante
Aconchegante e perfeita
Para quem sabe o valor
Do corpo que se deleita
Sempre que o sonho tem cor
Por tudo o que me tens dado
Dou-te tudo o quanto sou
Na minha alma és o fado
Tanto lutei e por fim
Não vivo perto de ti
Mas sei que vives em mim
Vives em mim de tal jeito
E de forma tão constante
Que fazes com que meu peito
Seja cama aconchegante
Aconchegante e perfeita
Para quem sabe o valor
Do corpo que se deleita
Sempre que o sonho tem cor
Por tudo o que me tens dado
Dou-te tudo o quanto sou
Na minha alma és o fado
Ao qual inteiro me dou
O fado tem nome
Quando a saudade nos dói
É porque o amor se foi
Sem anunciar partida
Deixando por cá ficar
A saudade a soluçar
Histórias da nossa vida
Quando a saudade nos dói
É porque a mágoa destrói
O que a vida construiu
Castelos desmoronados
Tristes e abandonados
Desde que o amor partiu
Porém nem tudo é lamento
Pois a alma tem lá dentro
Versos que nos fazem bem
Quando a saudade aparece
Qualquer fado que acontece
É sempre um nome d'alguém
É porque o amor se foi
Sem anunciar partida
Deixando por cá ficar
A saudade a soluçar
Histórias da nossa vida
Quando a saudade nos dói
É porque a mágoa destrói
O que a vida construiu
Castelos desmoronados
Tristes e abandonados
Desde que o amor partiu
Porém nem tudo é lamento
Pois a alma tem lá dentro
Versos que nos fazem bem
Quando a saudade aparece
Qualquer fado que acontece
É sempre um nome d'alguém
O desencanto
Não iremos jamais
À cidade encantada
Onde juntos vivemos
Uma linda paixão
Não iremos jamais
Não iremos jamais
Ouvir a madrugada
Despertar louco amor
Despertar louco amor
Em nosso coração
Não iremos jamais
Ver a noite do sonho
Que marcou nosso tempo
Que marcou nosso tempo
Com horas de verdade
Não iremos jamais
Não iremos jamais
Ler versos componho
P’ra te falar de vida
P’ra te falar de vida
E de felicidade
O amor acabou
E marcou a minha alma
Com a cor do pranto
O amor acabou
E deixou ficar em mim
O desencanto
Não iremos jamais
O amor acabou
E marcou a minha alma
Com a cor do pranto
O amor acabou
E deixou ficar em mim
O desencanto
Não iremos jamais
Sentir o pensamento
Soletrar nosso nome
Soletrar nosso nome
No fascínio do beijo
Não iremos jamais
Não iremos jamais
Reviver o momento
Em que saboreamos
Em que saboreamos
O sabor do desejo
Letra de José Fernandes Castro
Música de J.Hervé Villard (Capri c'est fini)
Noite de encanto
Olho o céu e vejo a lua
Olho a terra e vejo o mar
Por detrás da noite nua
Vejo o meu amor passar
Passa com ar sorridente
E a caminhar continua
E eu, distraidamente
Olho o céu e vejo a lua
Querida
Olho a terra e vejo o mar
Por detrás da noite nua
Vejo o meu amor passar
Passa com ar sorridente
E a caminhar continua
E eu, distraidamente
Olho o céu e vejo a lua
Querida
Eu amo-te tanto
Que esse teu encanto
Que esse teu encanto
Embarga-me a voz
Querida
Querida
Sei que não te esqueço
E sei que mereço
E sei que mereço
Ficar contigo a sós
Existe um sol que me aquece
Nas estrelas a brilhar
E quando a lua adormece
Olho a terra e vejo o mar
Nesse horizonte encantado
Vejo o barco que flutua
E sinto o mundo acordado
Existe um sol que me aquece
Nas estrelas a brilhar
E quando a lua adormece
Olho a terra e vejo o mar
Nesse horizonte encantado
Vejo o barco que flutua
E sinto o mundo acordado
Por detrás da noite nua
Letra de José Fernandes Castro
Música de José Lopes (Zézito)
Gravado por Duo Cintilante
Gravado por Duo Cintilante
A noite do cansaço
A saudade emoldurada
P'lo arvoredo calado
Do Vasco, seu trovador
Vagueia na madrugada
Sempre embalada plo fado
Que se canta com amor
A noite que o Vasco amou
Foi leito onde descansou
Cansaços d'amor fatal
Porque a noite também tem
Poemas onde ninguém
Rejeita o verso final
Ser da noite um filho noite
É merecer um acoite
No abraço genuíno
A noite tem o poder
De apagar e acender
A luz do próprio destino
P'lo arvoredo calado
Do Vasco, seu trovador
Vagueia na madrugada
Sempre embalada plo fado
Que se canta com amor
A noite que o Vasco amou
Foi leito onde descansou
Cansaços d'amor fatal
Porque a noite também tem
Poemas onde ninguém
Rejeita o verso final
Ser da noite um filho noite
É merecer um acoite
No abraço genuíno
A noite tem o poder
De apagar e acender
A luz do próprio destino
Às ordens do coração
Às ordens do coração
Vives tu, naturalmente
Sem mostrar a toda a gente
A dor que na alma tens
Às ordens do coração
E fazendo o que ele quer
Sem que possas entender
Onde vais e donde vens
Às ordens do coração
Da forma que te é possível
Lá vais tornando invisível
O sufoco que em ti mora
Às ordens do coração
E às ordens da própria vida
Vais em passo de corrida
Buscar uma nova aurora
O coração
Vives tu, naturalmente
Sem mostrar a toda a gente
A dor que na alma tens
Às ordens do coração
E fazendo o que ele quer
Sem que possas entender
Onde vais e donde vens
Às ordens do coração
Da forma que te é possível
Lá vais tornando invisível
O sufoco que em ti mora
Às ordens do coração
E às ordens da própria vida
Vais em passo de corrida
Buscar uma nova aurora
O coração
Manda sempre mais que nós
E controla a bel prazer
Os passos que vamos dando
O coração
E controla a bel prazer
Os passos que vamos dando
O coração
Em sintonia co’a voz
Faz o fado acontecer
Enquanto vamos sonhando
Faz o fado acontecer
Enquanto vamos sonhando
Metas e pesadelos
Um sonho quando é grande ou é fugaz
Abrange qualquer alma que o cultive;
O peito sonhador sabe que vive
E o coração, por bem, sabe o que faz
O amor vai compassando a emoção
Que vem, sempre que a dor é bem maior;
E sempre que a saudade tem mais cor
A luz tem mais fulgor, mais clarão
Sonhando se constroem mil castelos
Mas nem sempre a firmeza é a mais certa
Há sonhos que jamais chegam à meta
E há metas que parecem pesadelos
Abrange qualquer alma que o cultive;
O peito sonhador sabe que vive
E o coração, por bem, sabe o que faz
O amor vai compassando a emoção
Que vem, sempre que a dor é bem maior;
E sempre que a saudade tem mais cor
A luz tem mais fulgor, mais clarão
Sonhando se constroem mil castelos
Mas nem sempre a firmeza é a mais certa
Há sonhos que jamais chegam à meta
E há metas que parecem pesadelos
Minha princesa
Vou chamar-te princesa
No meu sonho encantado
Quero a tua beleza
Quero ter-te a meu lado
No meu sonho encantado
Quero a tua beleza
Quero ter-te a meu lado
Deixa-me entrar por favor
Nos teus sonhos de princesa
Quero dar-te o meu calor
Roubar-te todo o esplendor
Gozar a tua beleza
Quero a teu lado sonhar
Com estrelas com luar
Com aves e primavera
Sonhar que o mundo és só tu
Sonhar o teu corpo nu
E uns braços à minha espera
Letra de José Fernandes Castro
Música de Jose Lopes (Zézito)
Gravado por Duo Cintilante
Garotinha
O teu olhar cintilante
Luzindo, faz-me sonhar
Garotinha deslumbrante
A vida te vai amar
Tens mil poemas d’espanto
No teu sorrir radiante
É dono do sol do encanto
O teu olhar cintilante
Estes versos que componho
São meu modo de rimar
Esse teu olhar de sonho
Luzindo, faz-me sonhar
Tens marca de liberdade
No teu viver tão marcante
Mereces felicidade
Garotinha deslumbrante
Nessa fase tão florida
Com sonhos por realizar
Se te dedicares à vida
A vida te vai amar
Luzindo, faz-me sonhar
Garotinha deslumbrante
A vida te vai amar
Tens mil poemas d’espanto
No teu sorrir radiante
É dono do sol do encanto
O teu olhar cintilante
Estes versos que componho
São meu modo de rimar
Esse teu olhar de sonho
Luzindo, faz-me sonhar
Tens marca de liberdade
No teu viver tão marcante
Mereces felicidade
Garotinha deslumbrante
Nessa fase tão florida
Com sonhos por realizar
Se te dedicares à vida
A vida te vai amar
Letra de José Fernandes Castro
Música de José Lopes (Zézito)
Gravado por Duo Cintilante
Gravado por Duo Cintilante
Canção da Cinderela
Na rua aonde tu moras
Meu pensamento flutua
E eu vou gastando as horas
Ao passar na tua rua
Passo tempos infinitos
Defronte do teu jardim
P’ra ver teus olhos bonitos
Que às vezes olham p’ra mim
Oh Cinderela
Oh Cinderela
Oh Cinderela
És a minha boa estrela
Qualquer dia te darei
A mais perfumada flor
E com ela te farei
Uma promessa d’amor
E depois, de mão na mão
Agarradinhos e sós
Inventarei, porque não?
Uma rua só p’ra nós
Meu pensamento flutua
E eu vou gastando as horas
Ao passar na tua rua
Passo tempos infinitos
Defronte do teu jardim
P’ra ver teus olhos bonitos
Que às vezes olham p’ra mim
Oh Cinderela
Oh Cinderela
Oh Cinderela
És a minha boa estrela
Qualquer dia te darei
A mais perfumada flor
E com ela te farei
Uma promessa d’amor
E depois, de mão na mão
Agarradinhos e sós
Inventarei, porque não?
Uma rua só p’ra nós
Letra de José Fernandes Castro
Música de Jose Lopes (Zézito)
Gravado por Duo Cintilante
Gravado por Duo Cintilante
Assim vai a vida
A vida nem sempre corre bem
O céu não tem sempre a mesma cor
Decerto que não há ninguém
Que não conheça o sabor da dor
A vida passa sempre a correr
De cá para lá, de lá para cá
E nós vivemos sem chegar a ver
A cor feliz do sol do amanhã
Assim vai a vida, assim vai a vida
O céu não tem sempre a mesma cor
Decerto que não há ninguém
Que não conheça o sabor da dor
A vida passa sempre a correr
De cá para lá, de lá para cá
E nós vivemos sem chegar a ver
A cor feliz do sol do amanhã
Assim vai a vida, assim vai a vida
Assim vai a vida
Nesta fúria desmedida
Assim vai a vida, assim vai a vida
Assim vai a vida, assim vai a vida
Assim vai a vida
Nesta louca corrida
Letra e música de José Fernandes Castro
Gravado por Carlos Pinto
Gravado por Carlos Pinto
Aos meus guardiões
Quero dar-vos, montanhas de ternura
Neste simples poema de louvor
Quero dar-vos, mais sol e noite pura
P’ra vos manifestar o meu amor
Quero dar-vos mil versos sem pecado
Rimando amor de Pai, com gratidão
Quero dar-vos um fado bem cantado
Rimando amor de Mãe, com devoção
O vosso amor é meu verão
Eu sou a flor da vossa paixão
Quero gritar bem alto esta paixão
Que me vai confortando dia a dia
Gritarei com a voz do coração
Hinos de paz, louvor e alegria
À vida, p’ra vocês, eu só lhe peço
Existência feliz e prolongada
Vocês, são para mim, o universo
Eu sou a vossa estrela apaixonada
Neste simples poema de louvor
Quero dar-vos, mais sol e noite pura
P’ra vos manifestar o meu amor
Quero dar-vos mil versos sem pecado
Rimando amor de Pai, com gratidão
Quero dar-vos um fado bem cantado
Rimando amor de Mãe, com devoção
O vosso amor é meu verão
Eu sou a flor da vossa paixão
Quero gritar bem alto esta paixão
Que me vai confortando dia a dia
Gritarei com a voz do coração
Hinos de paz, louvor e alegria
À vida, p’ra vocês, eu só lhe peço
Existência feliz e prolongada
Vocês, são para mim, o universo
Eu sou a vossa estrela apaixonada
Letra de José Fernandes Castro
Música de Jose Lopes (Zézito)
Gravado por Duo Cintilante
Gravado por Duo Cintilante
Amor muito tarde
Volta p’ra mim amor
Volta p’ra mim
Volta p’ra mim
Volta p’ra mim
Que eu não sei viver assim
É na tristeza das horas
E no chegar da saudade
Que sinto que te demoras
Neste amor já muito tarde
Procuro o ar que respiras
P’ra te encontrar mais depressa
Procuro a dona da sombra
Em que o meu amor tropeça
Corro a vida ponta a ponta
Sempre à procura de ti
Até já perdi a conta
Da vida que percorri
Volto ao ponto de partida
Com o coração desfeito
E mais um pouco de vida
Morreu, neste amor perfeito
É na tristeza das horas
E no chegar da saudade
Que sinto que te demoras
Neste amor já muito tarde
Procuro o ar que respiras
P’ra te encontrar mais depressa
Procuro a dona da sombra
Em que o meu amor tropeça
Corro a vida ponta a ponta
Sempre à procura de ti
Até já perdi a conta
Da vida que percorri
Volto ao ponto de partida
Com o coração desfeito
E mais um pouco de vida
Morreu, neste amor perfeito
Letra de José Fernandes Castro
Música de José Lopes (Zézito)
Gravado por Duo Cintilante
Soneto para cem
Nas folhas do teu livro mensageiro
Encontrei mil pedaços de paixão
Meu bom amigo, poeta e companheiro
Foi bom ouvir falar teu coração
Senti o respirar da tua voz
Em cada pensamento versejado
Até senti o sonho mais atroz
Que fez de ti, lamento consumado
A vida reservou para te dar
Uma paixão sem tempo p’ra durar
Mas que vai perdurar na tua dor
Porém a solidão também te deu
O dom dum verso que t’enalteceu
E pelo qual... eterno é o amor!
Encontrei mil pedaços de paixão
Meu bom amigo, poeta e companheiro
Foi bom ouvir falar teu coração
Senti o respirar da tua voz
Em cada pensamento versejado
Até senti o sonho mais atroz
Que fez de ti, lamento consumado
A vida reservou para te dar
Uma paixão sem tempo p’ra durar
Mas que vai perdurar na tua dor
Porém a solidão também te deu
O dom dum verso que t’enalteceu
E pelo qual... eterno é o amor!
Tributo à memória do meu saudoso amigo
ALFREDO MANUEL e aos seus 100 Sonetos.
Inseparáveis
O fado e a saudade agarram sempre o jeito
De viver lado a lado em comunhão total
Com naturalidade entranham-se no peito
De quem faz do pecado um fado original
O fado tem consigo o que a saudade quer
Um poema com voz e alma até mais não
É sempre um bom amigo e tem pra oferecer
A cada um de nós a voz do coração
A saudade é a luz do nobre sentimento
Que o poeta só usa ao compasso da dor
Uma pesada cruz retratando o momento
Em que serve de musa aos versos do amor
A saudade e o fado em rima colorida
São sempre a perfeição que o poeta gerou
A saudade e o fado agarram-nos à vida
E ao fogo que o amor no peito nos deixou
De viver lado a lado em comunhão total
Com naturalidade entranham-se no peito
De quem faz do pecado um fado original
O fado tem consigo o que a saudade quer
Um poema com voz e alma até mais não
É sempre um bom amigo e tem pra oferecer
A cada um de nós a voz do coração
A saudade é a luz do nobre sentimento
Que o poeta só usa ao compasso da dor
Uma pesada cruz retratando o momento
Em que serve de musa aos versos do amor
A saudade e o fado em rima colorida
São sempre a perfeição que o poeta gerou
A saudade e o fado agarram-nos à vida
E ao fogo que o amor no peito nos deixou
Saudação diurna
Bom dia sol, bom amigo
Dos que vivendo contigo
Não sabem o que é luar
E sequer conhecem bem
Pecados que a noite tem
Para quem souber amar
Porque tu sol, só nos dás
Horas de paixão fugaz
E de sufoco medonho
Por muito que nos aqueças
E que até nos adormeças
Nunca nos trazes um sonho
Desculpa, mas penso assim
E se estás perto de mim
Da noite tenho saudade
Sendo o meu fado noturno
Dispenso o fulgor diurno
Detesto claridade
Não sabem o que é luar
E sequer conhecem bem
Pecados que a noite tem
Para quem souber amar
Porque tu sol, só nos dás
Horas de paixão fugaz
E de sufoco medonho
Por muito que nos aqueças
E que até nos adormeças
Nunca nos trazes um sonho
Desculpa, mas penso assim
E se estás perto de mim
Da noite tenho saudade
Sendo o meu fado noturno
Dispenso o fulgor diurno
Detesto claridade
Saudação noturna
Olá noite, sê bem vinda / como sempre
Passei o dia ansioso / à tua espera
Cada vez estás mais linda / e envolvente
Teu luar é mais charmoso / do que era
Quando chegas trazes fado / em dose certa
Quando partes deixas rasto / de saudade
Aconchego-me acordado / de alma aberta
Sabendo que me desgasto / em felicidade
Poema atrás de poema / e o brilho cresce
Cantiga atrás de cantiga / e o peito chora
Serás sempre o doce tema / que enternece
Serás sempre a luz amiga / que se adora
Dizer-te olá é sentir / sempre presente
Esta voz do coração / que sempre tive
Perdoa, mas vou dormir / tranquilamente
Pra descansar a paixão / em sonho livre
Passei o dia ansioso / à tua espera
Cada vez estás mais linda / e envolvente
Teu luar é mais charmoso / do que era
Quando chegas trazes fado / em dose certa
Quando partes deixas rasto / de saudade
Aconchego-me acordado / de alma aberta
Sabendo que me desgasto / em felicidade
Poema atrás de poema / e o brilho cresce
Cantiga atrás de cantiga / e o peito chora
Serás sempre o doce tema / que enternece
Serás sempre a luz amiga / que se adora
Dizer-te olá é sentir / sempre presente
Esta voz do coração / que sempre tive
Perdoa, mas vou dormir / tranquilamente
Pra descansar a paixão / em sonho livre
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