Desceu à cidade para ver o mar
Trazendo vontade de o raptar
Olhou-o de frente e então percebeu
Que o mar é presente, futuro é o céu
Desceu à cidade para ver o povo
Trazendo a idade dum tempo mais novo
Porém ficou triste ao ver, abismado
Que o povo persiste rm sofrer calado
Desceu à cidade p’ra sentir a vida
Mas a realidade pregou-lhe partida
Porque a liberdade, promessa de outrora
Partiu sem vontade e sequer cá mora
Descida que, enfim
Nem sequer valeu um sonho futuro
O mundo ruim
Já não é um céu, é inferno puro!