Que
somos dois amantes em comunhão feliz
Ficamos
neste fado e temos à mercê
Os
sonhos penetrantes que a alma sempre quiz
Em
comunhão perfeita e quase doentia
Vamos
trocando o amor que o corpo sempre quer
Quando
a noite se deita anunciando o dia
Nada
há de melhor que o doce amanhecer
Revesti
o silêncio e sem palavras vãs
Disse
coisas que a voz jamais houvera dito
É
sempre tão imenso o amor que me dás
Que
mesmo em tempestade, o céu é tão bonito