A lua não descansa
Sentindo que lhe falta
O prazer de uma dança;
Dois corpos bem cingidos
Em doces rituais
Dão como permitidos
Os pecados normais
A noite lá caminha
Em direção segura
E logo se adivinha
Um clarão de ternura
Ternura que se troca;
Ao compasso do beijo
Formando uma só boca
Em nome do desejo
Nesta dança tempestiva
Tão sedutora, tão nossa
Nada há que se não diga
Nada há que se não possa
JFCastro