Aquele que foi outrora
O baluarte perfeito
Do seio familiar
Perdeu fulgor... e agora
Sente a bater-lhe no peito
Uma dor que o faz penar
Enquanto jovem rapaz
Deu tudo o que possuia
Em defesa do futuro
Quantas vezes foi capaz
De trabalhar noite e dia
P’ra ter um porto seguro
Hoje, velho e fatigado
Passa as horas como pode
Porque a vida é mesmo assim
Todos nós temos um fado
Que embora nos incomode
Um dia terá seu fim