O sopro do meu fado é um poema
Que canto à minha Ilha da Madeira
Poema que só tem força suprema
Por ser cantado assim desta maneira
Cantando com prazer e com rigor
Sentida pela alma que hoje sou
A força deste fado tem a cor
Da fé que o céu da ilha me ensinou
A minha condição de ser fadista
É culpa desta raça portuguesa
Que não se compra, apenas se conquista
Com brio e com muito mais nobreza
O sopro do meu canto é este amor
Que faz de mim um ser abençado
Bendito este jardim encantador
Bendita esta Madeira do meu fado