Há sempre um sonho que não tem ponto final
Na minha alma de poeta, ainda trago
Recordações duma paixão intemporal
Dentro do peito, trago versos magoados
Simbolizando primaveras por vingar
E trago sonhos que foram despedaçados
Pela certeza, que daqui não vão passar
Eu quero ver nascer
O sol que faz viver
Sempre que aperto
A tua mão contra o meu peito
Estando sem ti, amor
Eu sou um fado em dor
Estando contigo
Sou um fado mais perfeito
No coração trago a imagem sonhadora
Da tua boca, soletrando o meu desejo
Trago no olhar uma vontade tentadora
De pôr estrelas na saudade do teu beijo
E nesta dor com que gerei este poema
Encontrarás um coração que te venera
Ai meu amor, minha paixão mais que suprema
Meu roseiral, minha saudosa primavera
JFCastro