Quando partilho contigo
Sopros da alma que tenho
É por te saber amigo
E vires do tempo que venho
Vens do tempo em que ser gente
Era ter à flor do peito
Aquele singular jeito
De saber ser diferente
Vens do tempo em que, por mais
Que a dor te marcasse a vida
Nunca davas por perdida
A luta pelos ideais
Vens dum tempo em que afinal
Ser português verdadeiro
Era ser o mensageiro
Da alma de Portugal:
País amado e cantado
Pela tua voz de fado