Nem
sempre a saudade mata
Nem
sempre a dor é maior
Quando
a paixão nos maltrata
Não
há coração que bata
Sem
os compassos do amor
Nem
sempre os prantos da vida
Simbolizam
sofrimento
A
vida, quando ferida
Mantém
a mesma batida
Dum
amor fora de tempo
Nem
sempre a maré vai cheia
Porque
nem sempre há maré
A
luz duma só candeia
Faz
avivar a ideia
Dum
sonho que ninguém vê
E
nesta louca viagem
Sempre
perto da partida
O
sonho é a tal miragem
Feito
de dor e coragem
Que
pôe sorrisos na vida