Na alma que em mim habita
Há uma aguraela bonita
De luz quase angelical
Tudo isso porque tens
Mais ternura... e quando vens
Tudo fica intemporal
No turbilhão dum amor
 Cada vez mais tempestivo
 Mais ternurento, mais forte
 Tu és o verso maior
 Que me dá sempre um motivo
 Para confiar na sorte 
Mesmo quando a tempestade        
 Invade o meu paraíso
 E me faz perder o norte
 És tu em suavidade
 Quem me dá o que preciso
 Para confiar na sorte    
Com as ideias acesas        
 Baixo todas as defesas
 Deixo as fraquezas a nu                 
 Sentindo que sou alguém
 Que tem a sorte que tem
 Porque a minha sorte... és tu