Eu trago a minha mente carregada
De sonhos, de saudade e de tristeza
E trago a minha alma enfeitiçada
P’lo fado onde o pecado tem nobreza
Também trago a bailar na minha boca
O nome que te deram ao nascer
O teu amor por mim, é coisa pouca
O meu amor por ti é o entardecer
Caminhos do meu fado, enquanto sonho
São sempre o nosso rumo desigual
Nos versos que decifro ou componho
Tu és o meu pecado natural
Aeito a solidão como castigo
Aceito até um fado em desamor
Vivendo esta paixão, vivo contigo
E vou gritar ao mundo o meu amor