A saudade emoldurada
P'lo arvoredo calado
Do Vasco, seu trovador
Vagueia na madrugada
Sempre embalada plo fado
Que se canta com amor
A noite que o Vasco amou
Foi leito onde descansou
Cansaços d'amor fatal
Porque a noite também tem
Poemas onde ninguém
Rejeita o verso final
Ser da noite um filho noite
É merecer um acoite
No abraço genuíno
A noite tem o poder
De apagar e acender
A luz do próprio destino