Quando a lua enfeitiçada
Tem o fogo das estrelas
No reino do teu fulgor
A alma da madrugada
Inventa rimas singelas
P’ra cantar o teu amor
As palavras que dizemos
E o amor que fazemos
Dão mais brilho a este canto
Na alma da madrugada
A minha voz embargada
Canta poemas d’espanto
Há sonhos que se misturam
Há bocas que se procuram
Numa tentação voraz
No céu deste amor real
Da forma mais natural
Voam mil sonhos de paz