O
caminho que percorro
Pelas ruas sinuosas
Da poesia que faço
É caminho aonde morro
Sempre que as rimas saudosas
Invadem o meu espaço
Morro, porque sinto o frio
Da distância que limita
O longe e o muito perto
Morro, porque este vazio
É lei que nos interdita
De voar em céu aberto
Morro porque sei que a noite
Desce à hora programada
Em jeito de obrigação
Morro sem ter o acoite
Do teu beijoem alvorada
Nas horas de solidão
Da poesia que faço
É caminho aonde morro
Sempre que as rimas saudosas
Invadem o meu espaço
Morro, porque sinto o frio
Da distância que limita
O longe e o muito perto
Morro, porque este vazio
É lei que nos interdita
De voar em céu aberto
Morro porque sei que a noite
Desce à hora programada
Em jeito de obrigação
Morro sem ter o acoite
Do teu beijo
Nas