Vento
da pouca fortuna
Soprando
fora de tempo
E
fora da própria vida
A
sorte, é balão d’espuma
Que
se fina no momento
Em
que tem a cor garrida
Quem
tem o vento da sorte
Tem
ao alcance da mão
A
riqueza original
A
alma fica mais forte
E
transmite ao coração
A
coragem natural
A
sensatez do amor
Não
tem o mesmo valor
Nem
tem a paixão voraz
Porque
nos sopros do tempo
O
vento traz desalento
E
tira brilho às manhãs
Mas
nem sempre temos vento
E
nem sempre temos sorte
Mesmo
com desejos puros
Apenas
no pensamento
Temos
a estrela do norte
Que
nos dá rumos futuros