Poesia metrificada para FADO

Lei do meu diário

Para me lembrar de ti
Li poemas que escrevi
Num diário que guardei
Poemas de rima triste
Duma paixão que persiste
Em marcar a minha lei

Lei à qual vivo amarrado
Desde que fui condenado
Ao suplício medonho
Lei que de mim não se afasta
Pois sabe que não me basta
Beijar-te sempre que sonho

Pois quando sonho contigo
É bem maior o castigo
De te não ter a meu lado
Para acabar o calvário
Vou guardar o meu diário
E vou buscar-te ao passado