Vivo
cá na terra mas ando na lua
E a culpa é tua
Tu
vens pela noite disfarçadamente
Em
forma de gente
Mal
rompe o meu dia deixas-me ficar
Sem
anunciar
Tens
o tal condão de me pôr assim
Tão
fora de mim
Tens
facilidade em me corromper
A teu bel prazer
No meu sonho puro sonho
com um beijo
Que saiba a futuro
Sonho
com poemas feitos para ti
Amor
qu’escolhi
Sonho
ver o dia surgir no poente
Contigo
presente
E
assim vou andando nas ruas da vida
Buscando
guarida
Sonhando
o teu corpo todo abandonado
À
lei do meu fado