Sombras sem nome e sem rosto
Deambulando perdidas
Nos palcos da solidão
Lampejos de fogo posto
Queimado todas as vidas
Que nem sequer vidas são
Sombras de cor diferente
Que quase sempre parecem
Mistérios vindos do além
Salpicos d’amor ausente
Que embora tristes, merecem
Toda a luz que a vida tem
Sombras dum fado menor
Rimando horas de sono
Com sonhos por decifrar
Corações em desamor
Que se dão ao abandono
Antes do dia chegar