Que
vive num profundo afastamento
Vesti
também um sonho imaginário
E
assim atenuei o sofrimento
Sou
fera que não desce ao povoado
Com
medo da maldade que lhe dão
Um
lobo nem perdido nem achado
Na
fúria desta selva em depressão
Apenas
sou faminto por castigo
Na
selva do poder em abundância
Longe
do povoado é que consigo
Viver
a sensatez da ignorância
Entre
ser um cordeiro bem mandado
Ao
serviço de quem faz meu calvário
Prefiro
ser o lobo solitário
Que
desce quando quer ao povoado