Portugal, que tanto amo
E aclamo com devoção
Portugal pai da verdade
Pai da saudade, pai da razão
Por ti posso conjugar
O verbo amar com voz sincera
És poema sempre novo
Na voz dum povo que te venera
O sumo da tua história
Está na memória de quem te canta
O teu fado sem idade
Ainda invade qualquer garganta
Foste cais de descobertas
E em mim despertas rara beleza
Tens um sol tão desejado
Que te foi dado p'la natureza
País de portas abertas
Pai dos poetas do paraíso
Meu mensageiro da paz
Só tu me dás o que preciso
Refúgio da voz do fado
Jardim plantado á beira mar
Meu adorado país
Estou feliz por te cantar