Em mim, de quando em vez, nasce poesia
Que dá outro sabor á minha vida
Invento vendavais de fantasia
Sinto a minha verdade renascida
Em mim, de quando em vez, há solidão
Marcando a minha alma sonhadora
Então sinto na voz do coração
O sopro da paixão encantadora
Em mim, também há falta de saudade
Que dói, ainda mais que o desalento
Eu não consigo amar sem liberdade
Embora tenha sol, no sentimento
Enquanto a minha veia de poeta
Sentir o mel das rimas musicadas
Terei a minha alma sempre aberta
Para sonhar com novas madrugadas